No período de isolamento domiciliar, é importante manter os mesmos cuidados e recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para evitar a disseminação
Muitas informações lotaram as redes sociais nos últimos dias sobre o coronavírus. A nova pandemia tem assustado muita gente por conta do avanço rápido pelo mundo e a alta transmissibilidade. Nesse sentido, várias notícias saíram para mostrar as melhores formas de se prevenir da doença, com destaque para higienização das mãos e uso frequente de álcool gel. Outra recomendação de alguns estados brasileiros foi o isolamento domiciliar para conter a disseminação do vírus entre as pessoas.
Mas estar dentro de casa com outros familiares também é perigoso? Não, se você continuar seguindo os protocolos e recomendações do Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde (OMS) para evitar a contaminação. “Uma vez dentro do apartamento, você pode ter o contato livre com os demais moradores, todos circulando normalmente”, explica a Dra Beatriz Barbosa, mãe do João Victor e João Lucas, ginecologista obstetra.
Mas caso os pais ainda estejam saindo e frequentando outros lugares, devem tomar cuidados como manter dois metros de distância, não compartilhar utensílios como toalha, trocar com maior frequência roupas de cama e até higienizar os espaços depois do uso. Isso deve acontecer, mesmo que não apresente sintomas da doença, já que é possível que o vírus esteja incubado no corpo.
Vai mudar!
Como o vírus é transmitido através da respiração, é importante sair da rotina. Evite abraços, beijos, e o contato físico habitual. É complicado, mas necessário para diminuir as chances de uma possível transmissão. Isso envolve, de forma indireta, as relações sexuais. “Teoricamente, o vírus não é transmitido através desse ato, mas o processo de namoro com o contato próximo pode ser um vetor”, complementa.
Os órgãos oficiais ainda não citaram esse tópico e nem fizeram recomendações ou proibições, mas considerando que a prevenção é sempre o melhor caminho, a especialista garante que esse cuidado “extra” pode fazer a diferença. O sexo deve ser ainda mais evitado se um do casal ou até ambos continuam a ter contato com pessoas fora de casa e que podem estar contaminados.
Por enquanto, são cerca de duas semanas com esse isolamento mais rigoroso para que todos possam retomar a rotina o quanto antes. É um tempo longo, mas a ginecologista reforça: “Tente levar uma vida normal, dentro do possível, mas tenha a consciência de que se tem o risco de contato, é melhor manter a distância das pessoas que você ama por 14 dias”.
Fonte: Pais e Filhos
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