A alta na conta de luz pressionou a inflação oficial em julho, levando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) a fechar o mês em 0,26%, acima do resultado de junho (0,24%). Os dados foram divulgados nesta terça-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar disso, o recuo nos preços dos alimentos pelo segundo mês consecutivo ajudou a conter o índice.
Nos últimos 12 meses, o IPCA acumula alta de 5,23%, acima do teto da meta oficial de inflação de 4,5% estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. O patamar é inferior ao registrado em junho (5,35%), mas segue acima do limite desde setembro de 2024.
A energia elétrica residencial subiu 3,04% no mês, sendo responsável por 0,12 ponto percentual do IPCA e pela alta de 0,91% no grupo habitação. O principal fator foi a bandeira tarifária vermelha patamar 1, que adiciona R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora consumidos e permaneceu em vigor desde junho. Reajustes tarifários em capitais como São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e Rio de Janeiro também contribuíram para o aumento.
De janeiro a julho, a energia elétrica acumula alta de 10,18%, a maior variação para o período desde 2018. Segundo o IBGE, sem o impacto da conta de luz, o IPCA de julho teria sido de 0,15%. Da Redação
Com informações da Prefeitura de Brasília
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