O agravamento do conflito entre Israel e Irã, ocorrido na sexta-feira, 13 de junho de 2025, não gerou grandes perturbações no mercado financeiro brasileiro. O dólar comercial encerrou o dia praticamente estável, com uma leve baixa de 0,04%, fechando a R$ 5,541. O início do pregão foi mais favorável à moeda americana, que chegou a ser negociada a R$ 5,59 por volta das 10h, mas a valorização do petróleo e a venda de dólares por investidores resultaram em uma desaceleração da alta. Apesar disso, a divisa acumula queda de 0,52% durante a semana e de 3,1% no mês de junho. Desde o início de 2025, o dólar já apresenta uma diminuição de 10,32%.
Enquanto isso, o mercado de ações no Brasil teve um desempenho mais contido em comparação com as bolsas europeias e norte-americanas. O índice Ibovespa da B3 registrou uma queda moderada de 0,43%, fechando o dia aos 137.213 pontos. No entanto, durante o dia, o indicador chegou a cair 0,88%, mas conseguiu recuperar parte das perdas com o desempenho positivo das ações da Petrobras, que se destacaram como as mais negociadas no mercado. Os papéis ordinários da estatal subiram 2,13%, enquanto as ações preferenciais valorizaram 2,46%.
A valorização das ações de petroleiras foi impulsionada pela alta de 7% do preço do petróleo no mercado internacional. O barril do tipo Brent, referência para as negociações internacionais, fechou em US$ 74,23, marcando o maior preço desde abril de 2025. Esse movimento reflete a recuperação dos preços do petróleo, que ajudaram a moderar os impactos do cenário internacional no mercado brasileiro.
Com informações: Agência Brasil
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