A prática de comer com as mãos, comum em diversas culturas e tradições, ganha novos contornos em Belo Horizonte, despertando o interesse de pessoas que buscam uma relação mais sensorial e consciente com a alimentação. Mais do que um gesto, o toque direto com o alimento ativa sentidos que vão além do paladar, fortalecendo memórias gustativas e promovendo atenção plena durante as refeições.
Estudos indicam que o contato tátil prepara o cérebro para o que será ingerido, intensificando a percepção de aromas, texturas e sabores. Essa conexão sensorial pode ainda contribuir para uma alimentação mais lenta, favorecendo a mastigação adequada e o reconhecimento dos sinais de saciedade — princípios valorizados pela prática de mindfulness alimentar.
Em Belo Horizonte e em diferentes partes do mundo, a prática também está associada a costumes e simbolismos culturais. Churrascos, festas típicas e pratos regionais brasileiros ganham mais sentido quando compartilhados com as mãos, reforçando vínculos familiares e comunitários. Já em países como Índia, Etiópia e regiões do Oriente Médio, o gesto integra rituais e formas tradicionais de comer.
Especialistas destacam que, embora existam mitos sobre o ato de comer com as mãos, o importante é respeitar o contexto e os códigos de etiqueta de cada cultura. A recomendação é sempre lavar bem as mãos antes das refeições, garantindo segurança alimentar. A prática, adotada com consciência e higiene, pode fortalecer a conexão com a comida e com os outros à mesa.
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Da Redação com informações da Prefeitura de Belo Horizonte
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