Os dados mais recentes do boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) indicam que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças pequenas, especialmente relacionados ao Vírus Sincicial Respiratório (VSR), permanecem em níveis elevados em diversas regiões do Brasil, conforme análise da Semana Epidemiológica 30, realizada entre os dias 20 e 26 de julho de 2025.
Apesar da tendência de queda observada em alguns estados, o Amazonas, Roraima, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul apresentam aumento nos casos de SRAG associados ao VSR em crianças de até dois anos. Esses estados mantêm uma curva ascendente, o que preocupa autoridades sanitárias e reforça a necessidade de atenção contínua.
No cenário nacional, 20 estados registram incidência elevada de SRAG, mesmo sem crescimento recente na tendência de longo prazo. Esses dados colocam tais regiões em níveis de alerta, risco ou alto risco, evidenciando que a situação ainda exige medidas de controle e prevenção, especialmente entre os grupos mais vulneráveis.
A distribuição regional mostra que o aumento ou retomada de casos em crianças pequenas está concentrado nos estados do Amazonas, Roraima, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. Por outro lado, estados como Amapá, Espírito Santo, Piauí, Tocantins e o Distrito Federal não apresentam esse comportamento de alta incidência, o que sugere uma variação significativa entre as regiões brasileiras.
Diante do atual panorama, especialistas recomendam que a população mantenha a vacinação contra influenza e COVID-19 em dia, especialmente crianças, idosos e pessoas com comorbidades. Além disso, reforçam a importância da etiqueta respiratória, como o uso de máscara em locais com aglomeração ou unidades de saúde, e o isolamento em caso de sintomas respiratórios. Essas medidas são essenciais para conter a disseminação do VSR e proteger os grupos mais suscetíveis.
Da redação do Jornal Panorama
Com informações: Brasil 61
Imagens: FreePik/Imagem Ilustrativa
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