A extração de petróleo e gás natural na região do pré-sal brasileiro alcançou um novo recorde em abril, com a produção média de 3,7 milhões de barris de óleo equivalente por dia. A informação consta no Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural publicado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), órgão ligado ao Ministério de Minas e Energia, divulgado nesta terça-feira, 3 de junho.
Esse volume representa um avanço de 0,5% em comparação ao mês de março e de 18,3% em relação ao mesmo período de 2024. A produção ocorreu por meio de 164 poços, correspondendo a 79,7% da produção nacional, que totalizou 4,68 milhões de barris por dia. Especificamente, foram extraídos 3,632 milhões de barris diários de petróleo, um acréscimo de 0,3% em relação ao mês anterior e de 13,7% sobre abril do ano passado. A produção diária de gás natural atingiu 168,01 milhões de metros cúbicos, um crescimento de 1,5% frente a março e de 22,9% em relação ao mesmo mês de 2024.
O índice de aproveitamento do gás natural ficou em 97,1%, com 55,36 milhões de metros cúbicos por dia direcionados ao mercado e uma queima de 4,98 milhões de metros cúbicos por dia. Este último indicador teve queda de 13,6% na comparação com março, resultado da entrada em operação parcial dos compressores do FPSO Almirante Tamandaré, que possibilitou o início da injeção de gás natural e, consequentemente, a redução da queima. A Petrobras, sozinha ou em parcerias, foi responsável por 89,76% da produção total registrada no período.
O campo de Tupi, situado na Bacia de Santos, foi o maior produtor do mês, com 783,91 mil barris de petróleo e 39,81 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. A unidade com maior produção individual foi o FPSO Guanabara, instalado na jazida compartilhada de Mero, com volume diário de 184 mil barris de petróleo e 12,10 milhões de metros cúbicos de gás natural.
Por Eduardo Souza
Com informações e foto: Agência Gov
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