Reconhecida pelo sucesso da Política de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN), Belo Horizonte é pela terceira vez uma das cidades mentoras do Laboratório Urbano de Políticas Públicas Alimentares (Luppa). Nesta quarta edição do evento nacional, a capital mineira compartilha suas experiências e Programas de SAN com Porto Alegre (RS), Santa Luzia (Região Metropolitana de BH), Abaetetuba (PA) e Mãe do Rio (PA).
Uma cidade mentora é modelo para outras, compartilhando suas melhores práticas, soluções e experiências. Cada mentoria é planejada considerando as demandas e interesses das cidades de acordo com seus contextos locais, buscando soluções criativas juntamente com o acompanhamento técnico da equipe Luppa. Dessa forma, os diálogos contribuem para a construção de uma rede intermunicipal comprometida com sistemas alimentares mais justos, saudáveis e sustentáveis.
Os encontros, que acontecerão até setembro, têm como objetivo a troca de conhecimento entre os municípios, o diagnóstico e análise dos principais desafios e potencialidades de cada um, além de facilitar o trabalho colaborativo, as estratégias e a construção de subsídios de apoio.
Na primeira reunião online, cada cidade mentorada teve a oportunidade de se apresentar e contar suas experiências e práticas de SAN. Os demais encontros foram pautados pelos Programas de Alimentação Escolar, Agricultura Urbana e Agroecologia, Compras Institucionais da Agricultura Familiar, Banco de Alimentos e Centro de Referência em Segurança Alimentar e Nutricional (Cresan), de BH. Outras cidades selecionadas pelo Luppa como mentoras foram São Paulo, Osasco, Curitiba e Recife.
Plataforma colaborativa
A Plataforma colaborativa Luppa é desenvolvida pelo Instituto Comida do Amanhã, organização sem fins lucrativos de conscientização sobre segurança alimentar, em parceria com o Iclei América do Sul, a principal associação mundial de governos locais e subnacionais dedicada ao desenvolvimento sustentável. Foi idealizada como uma ferramenta para ajudar cidades a alcançarem sistemas alimentares saudáveis, resilientes às vulnerabilidades climáticas e econômicas, e promotoras de justiça social, a partir da construção democrática de políticas integradas e coerentes que tratam de forma sistêmica os desafios alimentares urbanos. Fonte e foto: Prefeitura de Belo Horizonte
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