O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou no último sábado, 9 de agosto, que a prioridade do governo federal é expandir os setores que ficarão fora das tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e não retaliar o país. A declaração foi feita durante um evento em Guaratinguetá, no estado de São Paulo.
Alckmin destacou que o governo federal busca uma solução por meio do diálogo nas negociações com os Estados Unidos. “A prioridade não é retaliar, é resolver. Procurar ampliar o número de setores que sejam excluídos, fiquem fora dessas tarifas, que entendemos extremamente injusta”, declarou o vice-presidente.
A postura do governo reflete um enfoque mais conciliador, com o objetivo de mitigar os impactos negativos do tarifaço imposto por Trump aos produtos brasileiros. Segundo Alckmin, as negociações têm como foco encontrar uma maneira de beneficiar mais setores da economia nacional e reduzir os danos econômicos.
Em relação às medidas de apoio aos setores afetados pela tarifa, Alckmin confirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá anunciar um pacote de ações na próxima semana. “Lula deve anunciar um pacote de medidas mitigatórias, ou seja, apoiar as empresas. Quais empresas? Aquelas que exportam mais para os Estados Unidos e que foram afetadas”, explicou o vice-presidente.
Esse pacote de medidas, conforme anunciado por Alckmin, visa oferecer apoio específico para as empresas brasileiras mais impactadas pelas tarifas impostas pelos Estados Unidos, especialmente aquelas com maior volume de exportações para o país norte-americano.
A expectativa agora é que as ações anunciadas pelo presidente Lula contribuam para minimizar os efeitos negativos da medida protecionista de Trump, oferecendo suporte financeiro e estratégico às empresas que mais dependem do comércio com os Estados Unidos.
Da redação do Jornal Panorama
Com informações: Agência Brasil
Imagem: José Cruz/Agência Brasil
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