O estado americano do Alasca, que sediará nesta sexta-feira (15) o encontro entre Donald Trump e Vladimir Putin, tem profundas raízes históricas ligadas à Rússia, o que confere simbolismo adicional à reunião. Antes de ser vendido aos Estados Unidos em 1867, o território esteve sob domínio russo por mais de um século.
A presença russa começou com a expedição do dinamarquês Vitus Bering em 1728, a serviço da Rússia czarista, e levou à exploração de peles e à fundação da Companhia Russo-Americana. A influência permanece visível, especialmente por meio da Igreja Ortodoxa, com mais de 35 templos históricos espalhados pelo estado, e da língua russa, ainda ensinada em comunidades tradicionais como os “Velhos Crentes” da península de Kenai.
Geograficamente, a proximidade entre Rússia e Alasca também chama atenção. As ilhas Grande Diomedes (russa) e Pequena Diomedes (americana) estão separadas por menos de quatro quilômetros no estreito de Bering. Além disso, eventos recentes reforçam a ligação: em 2022, dois cidadãos russos pediram asilo ao desembarcar na ilha de São Lourenço, fugindo da guerra na Ucrânia.
Apesar da tensão militar ocasional, com interceptações de aviões russos pela defesa aérea americana, Moscou nega qualquer interesse em retomar o território. “Também faz frio lá”, ironizou Vladimir Putin em 2014.
Da Redação com informações da Prefeitura de Anchorage
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