O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou nesta quarta-feira (20) a execução de um mandado de busca e apreensão direcionado ao pastor Silas Malafaia. A medida representa um desdobramento significativo no âmbito das investigações conduzidas pela mais alta corte do país, mirando figuras de proeminência pública. Malafaia é amplamente reconhecido como um dos principais apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, o que confere à ação uma dimensão política relevante.
A operação foi efetivada pela Polícia Federal (PF), que cumpriu a determinação judicial em um local de grande movimentação: o Aeroporto do Galeão, situado no Rio de Janeiro. A escolha do local para a abordagem sugere um planejamento estratégico por parte das autoridades para garantir a eficácia da medida. Durante a diligência, um aparelho celular pertencente ao pastor foi apreendido. A apreensão de dispositivos eletrônicos é um procedimento padrão em investigações complexas, pois visa coletar dados e comunicações que possam servir como prova ou elucidar fatos apurados no inquérito.
Além da busca e apreensão, a decisão do ministro Moraes impôs uma restrição de mobilidade a Silas Malafaia. O pastor está, por força da ordem judicial, proibido de deixar o território nacional. Essa medida cautelar é tipicamente aplicada para assegurar que o investigado permaneça à disposição da justiça durante o andamento do processo, evitando possíveis fugas que poderiam obstruir a aplicação da lei. A combinação dessas ações — busca, apreensão e restrição de viagem — sinaliza a seriedade das apurações em curso e o papel central que Malafaia pode ter no contexto investigado.
Da Redação do Jornal Panorama, com informações Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom
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