O ex-ministro Ciro Gomes declarou em entrevista ao PlatôBR que sua relação com o irmão, o senador Cid Gomes, é atualmente inexistente. Sem entrar em detalhes sobre os últimos episódios da desavença, Ciro disse que “não tem relação” com Cid, sinalizando o agravamento do distanciamento entre os dois, iniciado durante as eleições de 2022.
Ciro também criticou a condução do PDT, seu partido, especialmente após a crise envolvendo o INSS, e classificou a atual situação política no estado como confusa, em razão da aliança entre o partido e o PT. “O estado virou uma baderna com o PT”, afirmou. Apesar das especulações, ele afirmou que não tem pressa para decidir sobre mudança de partido ou novos rumos políticos.
Durante a cerimônia que oficializou a federação entre União Brasil e PP, Ciro esteve presente e foi elogiado pelo presidente do PP, Ciro Nogueira, que afirmou contar com o ex-ministro para combater “as mentiras do PT no Nordeste”. A participação de Ciro no evento alimentou rumores sobre uma possível filiação futura a um dos dois partidos. Antes, ele também foi sondado pelo PSDB.
Com trajetória marcada por passagens pelos governos Itamar Franco e Lula, e forte influência política no Ceará, Ciro é apontado como possível candidato ao governo do estado em 2026 ou até para compor uma chapa presidencial. Caso dispute o governo estadual, deve contar com apoio de legendas de direita que antes foram adversárias. A ruptura com o irmão se agravou após disputas pelo controle do PDT no Ceará, que resultaram na saída de dezenas de prefeitos, incluindo Ivo Gomes, ex-prefeito de Sobral. Cid Gomes se filiou ao PSB no fim de 2024, aprofundando o racha familiar.
Da redação com informações da Prefeitura de Fortaleza
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