Earendel, aquela estrela super distante que todos ficaram animados em conhecer, pode não ser exatamente o que parecia. Novas imagens e análises do Telescópio Espacial James Webb (JWST), da NASA, indicam que ela pode ser, na verdade, um aglomerado estelar — tipo um “clube” formado por várias estrelas juntinhas, brilhando lado a lado.
Essa descoberta pode mudar o jeito como entendemos o começo da vida das estrelas no Universo. Earendel foi vista pela primeira vez em 2022, graças a um fenômeno chamado lente gravitacional, que funciona como uma super lupa no espaço, ampliando a luz de objetos que estão a quase 13 bilhões de anos-luz daqui.
O que os cientistas perceberam agora é que a luz captada tem características que lembram mais um grupo de estrelas do que uma só. Esses grupos, chamados de aglomerados globulares, são bastante comuns no Universo próximo — só que ver um deles tão longe é algo totalmente novo.
Mas calma, não é certeza ainda! Os pesquisadores ainda estão de olho, esperando por um fenômeno chamado microlente, que pode ajudar a entender se Earendel é uma estrela solitária, um casal de estrelas, ou mesmo um aglomerado inteiro. O que der essa resposta vai ajudar a gente a entender melhor como o cosmos funcionava lá no início de tudo.
Enquanto a resposta não vem, Earendel segue sendo uma estrela (ou grupo) que fascina e instiga a ciência — e a gente, claro!
Com informações da Superinteressante / foto: Freepik
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