Um incêndio de proporções preocupantes voltou a atingir áreas produtivas localizadas nas proximidades da estrada de Furnas, no município de Araporã, na tarde da última segunda-feira (18). O incidente ocorreu poucos dias após um foco anterior ter sido controlado no mesmo local durante o final de semana, o que exigiu uma nova e intensa mobilização de recursos emergenciais para conter as chamas.
O primeiro episódio, ocorrido no final de semana, já havia demandado um esforço conjunto significativo. Na ocasião, a contenção do fogo foi possível graças à rápida resposta da comunidade, com a participação ativa de moradores, ao lado do caminhão-pipa da Administração Municipal. O suporte foi ampliado com o apoio de empresas locais e o emprego de uma aeronave de combate a incêndio, que presta serviços para uma usina da região, evidenciando a gravidade da situação.
Apesar dos esforços bem-sucedidos, o alívio foi temporário. O fogo reacendeu na segunda-feira, demandando o retorno imediato das equipes de emergência. Em uma nova demonstração de empenho coletivo, equipes da Defesa Civil, brigadistas especializados e caminhões-pipa, tanto da Prefeitura quanto de empresas parceiras, estiveram no local trabalhando intensamente para debelar as chamas e evitar maiores prejuízos ambientais e econômicos.
As autoridades reforçaram que o município atravessa um período crítico de estiagem e seca, condição climática que eleva exponencialmente o risco de incêndios. O tempo seco transforma qualquer fagulha em uma ameaça potencial, capaz de originar queimadas de grandes dimensões. A prática de atear fogo em lixo, restos de poda ou qualquer outro material é ilegal e acarreta graves riscos à vida humana, à fauna, às propriedades e ao ecossistema local.
As causas do novo foco de incêndio ainda estão sob investigação. Entre as hipóteses consideradas, está a possibilidade de que uma fagulha remanescente do incêndio anterior tenha sido reacendida pela ação do vento. Contudo, a possibilidade de ação criminosa não foi descartada. Caso seja comprovado que o fogo foi iniciado de forma proposital, os responsáveis responderão por crime ambiental, conforme a legislação vigente.
A Prefeitura de Araporã, embora tenha reforçado que não havia motivo para pânico, solicitou à população que redobrasse a atenção e a consciência coletiva sobre os perigos do fogo. O poder público orientou os cidadãos a denunciarem atitudes suspeitas e a acionarem imediatamente a Defesa Civil ao avistarem qualquer sinal de fumaça ou chamas. Em nota, a administração municipal expressou profundo agradecimento à dedicação das equipes de linha de frente, aos voluntários e às empresas parceiras, cujo apoio foi fundamental para a proteção do município.
Da Redação do Jornal Panorama, com informações da Prefeitura de Araporã
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