O Brasil é o país que mais realiza blefaroplastia no mundo, conforme dados do relatório global da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS). O procedimento, indicado tanto para fins estéticos quanto funcionais, foi também a cirurgia facial mais executada no país, superando até a aplicação de ácido hialurônico por cirurgiões plásticos.
A blefaroplastia consiste na remoção do excesso de pele e bolsas de gordura das pálpebras superiores e inferiores, podendo incluir reposicionamento de estruturas ou preenchimento de sulcos na região dos olhos. Especialistas apontam que a busca pelo “olhar descansado” é hoje um dos principais objetivos estéticos, superando procedimentos injetáveis. A cirurgia também passou a ser mais personalizada, considerando fatores como idade, gênero, etnia e proporções faciais.
Muitas vezes, o procedimento é associado a lifting facial, de sobrancelhas ou cantopexia, além de tratamentos a laser e radiofrequência para melhorar a qualidade da pele. Em alguns casos, o enxerto de gordura é usado para suavizar sulcos e dar suporte ao contorno ocular. Entre os riscos estão hematomas, infecção, assimetrias e alterações temporárias na visão.
Médicos reforçam que a blefaroplastia deve ser realizada apenas por cirurgiões plásticos habilitados e em ambiente seguro. O paciente precisa seguir as recomendações médicas antes e depois da cirurgia, como evitar esforço físico, exposição solar e uso de medicamentos que aumentem o risco de sangramento.
Da Redação
Com informações da Prefeitura do Brasil
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