Após a retomada do controle sobre áreas da Faixa de Gaza, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou nesta quarta-feira (7) que o país manterá uma presença permanente no território. A medida foi classificada por ele como “sentença de morte” ao Hamas, grupo que governava a região antes da ofensiva israelense.
Netanyahu afirmou que “não se trata de governar Gaza”, mas sim de manter controle de segurança para impedir o retorno do Hamas. A operação de ocupação total de Gaza foi conduzida por forças israelenses com apoio de tanques, drones e ataques aéreos, resultando na retirada ou prisão de integrantes do grupo palestino.
O governo israelense também bloqueou rotas de entrada e saída do enclave, provocando uma nova onda de deslocamentos de civis. Grupos de direitos humanos alertam para a grave crise humanitária e a dificuldade das famílias palestinas em deixar a região.
A comunidade internacional reagiu com críticas à medida, e a ONU convocou uma reunião de emergência para debater a ocupação. Em contrapartida, o governo dos Estados Unidos reafirmou o apoio ao “direito de defesa” de Israel, enquanto outros países pedem uma solução negociada para o conflito.
Da Redação com informações da Prefeitura da Faixa de Gaza
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