O ex-jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral se tornou réu por tentativa de feminicídio, após a Justiça do Rio Grande do Norte aceitar a denúncia apresentada pelo Ministério Público nesta quinta-feira (07). O caso ganhou repercussão nacional após imagens de câmeras de segurança mostrarem Igor desferindo 61 socos contra a namorada, Juliana Garcia, dentro de um elevador, no dia 26 de julho, em Natal.
Igor está preso preventivamente desde 28 de julho. A agressão, considerada um ataque brutal, causou ferimentos graves no rosto da vítima, que precisou passar por cirurgia de reconstrução facial. Em declarações à imprensa, Juliana classificou o episódio como um “atentado contra a vida”, e revelou que o relacionamento era marcado por agressões físicas e psicológicas, ciúmes excessivo e comportamento abusivo.
Durante seu primeiro depoimento à polícia, o acusado afirmou ter tido um “surto claustrofóbico” e alegou questões pessoais envolvendo o filho, que estaria no espectro autista. A Polícia Civil do RN segue investigando o caso sob a tipificação de tentativa de feminicídio, crime previsto no Código Penal como homicídio qualificado motivado por violência de gênero.
A família de Igor divulgou nota se dizendo “consternada” com os fatos, afirmando não compactuar com nenhum tipo de violência e pedindo que não sejam alvo de ameaças ou ataques.
A defesa de Juliana solicitou à Justiça uma medida protetiva, mas o pedido foi negado. Segundo o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), a recusa se deu pelo fato de o agressor já se encontrar preso preventivamente, o que, segundo o entendimento judicial, garante a segurança da vítima.
Da Redação do Jornal Panorama
Com as informações da CNN
Jornal Panorama Minas – Grande Circulação – Noticiando o Brasil, Minas e o Mundo – 50 anos de jornalismo ético e profissional