Cinco jovens foram mortos após confronto com a Polícia Militar na noite de segunda-feira (30), em Araguari, no Triângulo Mineiro. Segundo as autoridades, o grupo era investigado por envolvimento com uma facção criminosa que atuava em cidades da região, como Uberlândia, Araguari e Santa Vitória. Eles acumulavam mais de 25 passagens policiais por crimes como tráfico de drogas, porte ilegal de arma, roubo, receptação e até homicídio.
A ocorrência teve início por volta das 23h, quando policiais identificaram um veículo Fiat Freemont com alerta de furto, circulando pelo Bairro Brasília. Após receber ordem de parada, os ocupantes do carro fugiram em alta velocidade, dando início a uma perseguição por diversos bairros da cidade.
Durante a fuga, de acordo com a Polícia Militar, os suspeitos atiraram contra as guarnições, que reagiram. A perseguição terminou em um posto de combustíveis na Avenida Theodolino Pereira de Araújo, onde o veículo foi cercado e houve novo confronto. Dois dos jovens foram socorridos e levados à UPA de Araguari, mas não resistiram. Os outros três morreram no local.
O carro foi atingido por cerca de 30 disparos e quatro armas de fogo foram apreendidas com os suspeitos: duas pistolas calibre .380, um revólver calibre .38 e uma submetralhadora, além de um colete balístico. Dois policiais militares também ficaram feridos durante a operação, mas sem gravidade.
Entre os mortos, estão:
- Douglas Vinicius Gomes de Morais, 26 anos – envolvido em tráfico de drogas;
- André Luiz Ramos, 22 – com passagens por lesão corporal e receptação;
- João Pedro Martins Silvestre, 23 – com histórico de porte de arma e associação criminosa;
- Lucas Eduardo Gomes dos Santos, 21 – com passagens por tráfico e receptação;
- Wellington da Silva Paulino, 25 – acusado de homicídio, roubo e tráfico.
A Secretaria de Justiça e Segurança Pública confirmou que três deles já haviam passado pelo sistema prisional mineiro.
A Polícia Civil investiga o caso e confirmou que um dos mortos participou recentemente de um assalto a uma residência, de onde foram levados R$ 124 mil.
A PM afirmou que agiu em legítima defesa diante da agressão armada por parte dos suspeitos, e que o uso da força foi necessário para proteger a integridade dos policiais e da população. As investigações seguem sob acompanhamento da Polícia Judiciária Militar e da perícia técnica.
Com Informações do G1/ Foto: Redes sociais
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