Reunidos no Canadá, os líderes do G7 emitiram na noite de segunda-feira (16) uma declaração conjunta em apoio a Israel no conflito iniciado na última sexta-feira (13) contra o Irã. No documento, afirmam que Israel “tem o direito de se defender” e apontam o Irã como “a principal fonte de instabilidade e terror na região”. O grupo, formado por Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Japão, Alemanha, França e Itália, também reforça a importância da proteção de civis e destaca que o Irã “nunca poderá ter uma arma nuclear”.
Ao mesmo tempo, os países do G7 pedem que a crise iraniana seja solucionada com um cessar-fogo em Gaza. O conflito no território palestino se agravou desde outubro de 2023, quando o grupo Hamas atacou Israel, e já resultou na morte de mais de 55 mil palestinos, em sua maioria mulheres, crianças e adolescentes, além de um bloqueio que provocou fome e falta de medicamentos na região.
No Irã, já foram contabilizados pelo menos 220 mortos, incluindo cientistas nucleares e comandantes militares, além de mais de mil feridos. Em Israel, o conflito resultou na morte de pelo menos 17 pessoas. O G7 também alerta para possíveis impactos nos mercados internacionais de energia e se compromete a agir para preservar a estabilidade do setor.
Irã cobra responsabilização e defende resposta
Em resposta, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Esmaeil Baqaei, afirmou que os ataques de Israel violam normas internacionais e convocou a ONU e seus países membros a tomarem medidas concretas para defender os princípios da Carta das Nações Unidas e o Estado de Direito. Baqaei reforçou que o Irã continuará se defendendo contra o que chamou de “a agressão do mais maligno dos regimes de ocupação”. Ele também citou a Resolução 533 da Agência Internacional de Energia Atômica, destacando que ameaças às instalações nucleares pacíficas representam risco à paz e à segurança globais.
Por Redação do Jornal Panorama
Com as informações do Brasil de Fato
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